14.2.08

Cloverfield

2008 pode ser um ano meio morno para o cinema. Ou talvez isso seja só uma bobagem minha, já que eu não gosto de anos pares. Por isso, posso dizer que Cloverfield foi uma boa surpresa, não só por causa do ano em si, mas também por ter superado as minhas expectativas - que eram praticamente nulas.

Produzido pelo Über nerd J. J. Abrams, o todo-poderoso criador de Lost (!!!) e Alias, e dirigido pelo seu amigo Matt Reeves, o filme tem como plot principal a destruição de Nova York por - veja você - um monstro gigante no melhor estilo Godzilla.

A projeção começa - e termina - com uma filmagem amadora encontrada pelo exército americano em Nova York depois da cidade ser varrida do mapa. O filme começa mostrando os preparativos de um grupo de amigos para a festa de despedida de Rob (Michael Stahl-David) que vai para o Japão (conveniente, não?). A festa tem início, os problemas pessoais de alguns personagens se apresentam diante da filmadora operada pelo inepto social Hud (T. J.Miller) e tudo segue o modo americano de teen movies quando, de repente, uma explosão é sentida. Todos descem do apartamento e, quando conseguem se situar ao meio de tanta confusão, vêem a cabeça da Estátua da Liberdade rolando no meio da avenida. Mais umas tremidas na câmera e uma cauda gigante semelhante a de um lagarto aparece por trás dos arranha-céus. Nesse momento eu concluí que meu ingresso já valera a pena.

Cloverfield teve um orçamento estimado em 30 milhões de dólares e somente no primeiro final-de-semana arrecadou mais de 46 milhões. Houve, certamente, um grande gasto com efeitos especiais e animações computadorizadas, principalmente para sincronizar o CGI com os movimentos tremidos da câmera de mão do personagem. A câmera treme tanto na projeção que espectadores nos EUA chegaram a passar mal e a vomitar em algumas sessões.

Mas o grande trunfo do filme é mostrar a destruição de uma cidade pela visão de um grupo isolado de pessoas, o que leva o espectador a ter tantas dúvidas quanto os protagonistas, abrindo espaço para conjecturas e assunto em círculos nerds por aí afora. Essa é uma técnica conhecida, que talvez provoque uma identificação maior do público e gere uma empatia com os personagens, mas nada que uma boa explosão interna não dê jeito.

2 comentários:

Unknown disse...

Filme du caralho!!!!

Cloverfield vs godzila quem ganha eh o chuck norris!!!

Muito massa o filme, espero q o dois não estregue o primeiro, pq foi muito massa

Lord PoTTeR disse...

O cinema mais massa desde 300 xD

Um brinde à destruição de Manhattan e ao colapso total de toda a obsoleta humanidade!!!

Cover Field DESTRÓI