Sexta-feira fui assistir ao tão esperado The Dark Knight. Enfrentei uma gripe, dor de garganta, 39°C de febre, tudo isso na iminência de uma greve de ônibus em Florianópolis. Tudo pra ver o meu herói favorito na primeira sessão do dia da estréia.
A espera valeu. O filme ficou dentro de minhas expectativas: o melhor dos filmes do Batman, mas não tão bom quanto poderia ter sido. Explico mais tarde.
Dando minhas olhadas no IMDb, eis que me deparo com isso:
A espera valeu. O filme ficou dentro de minhas expectativas: o melhor dos filmes do Batman, mas não tão bom quanto poderia ter sido. Explico mais tarde.
Dando minhas olhadas no IMDb, eis que me deparo com isso:
Pera lá, macacada... The Dark Knight melhor que The Godfather?
Desde que conheço o IMDb, a "Mona Lisa" do Coppola é o nº 1 do top 250. Aí eu me pergunto: o novo filme do Batman é melhor que o filme dos Corleone?
Não.
Nem de longe.
Eu sei que isso vai soar muito clichê, mas nos dias de hoje a informação viaja mais rápido que a luz (blergh), bem como as idéias. O que aconteceu com Dark Knight? Muito simples, comissário. O público alvo do filme é exatamente o usuário médio de internet — homem, de 18 a 30 anos, solteiro, mora com a mãe... ops.
Junte um punhado de publicitários, faça uns virais na internet, um ARG pra tirar os nerds de casa e, tadáá, temos o suficiente para atiçar os mais de 54.000 votantes que deram nota 10 no IMDb.
O quanto isso é prejudicial à sociedade? Nada, muitos vão dizer. Quem gosta de cinema e artes em geral, no entanto, vai se escabelar. Estamos vivendo a época do hype, da supervalorização do instantâneo. O que é legal agora, não é mais ao terminar de ler esse post.
Tempestade em copo d'água, será? Só o tempo vai me dizer — e a lista do IMDb. Afinal, cinema sempre foi cultura de massa.
Só que, infelizmente, de manobra.
Um comentário:
O poderoso chefão só perde pro Senhor dos Anéis
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